PCP questiona Governo sobre ligação ferroviária a Lordelo

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O Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República questionou o Governo, através do Ministério das Infraestruturas e Habitação, sobre a possibilidade de pôr a circular uma espécie de metro ligeiro no troço entre Guimarães e Lordelo. 

Os comunistas perguntaram ainda se o Ministério estabeleceu algum contacto com a CP – Comboios de Portugal para o estudo da eventual criação da referida nova oferta de transportes e se existe a possibilidade de estudar soluções no âmbito do sistema ferroviário integrado, com ajustes na infraestrutura e na operação da CP.

Em comunicado, o PCP refere que tomou "conhecimento do “chumbo” pela empresa IP - Infraestruturas de Portugal de um projecto da Câmara Municipal de Guimarães para o funcionamento de um transporte entre o centro de Guimarães e a freguesia de Lordelo", através de notícias vindas a público.

"A notícia refere ainda que A IP estudou, a pedido da Câmara, a possibilidade de introduzir na Linha de Guimarães uma oferta como a referida, tendo-se concluído pela falta de capacidade da linha”, cita o PCP. "A empresa também exclui, por motivos técnicos, duplicar a linha.

No entanto, não há, estranhamente, referência a um eventual contacto com a CP – Comboios de Portugal no sentido de aumentar a oferta naquela zona da Linha de Guimarães. A CP que ali presta um serviço de 17 comboios por dia e por sentido nem é referida. A proposta da autarquia consiste em colocar na mesma linha outro operador, potencialmente para entrega a concessão privada por parte do Município, inclusive com o afastamento da CP", acrescenta.

O Grupo Parlamentar do PCP afirma que "um serviço como o proposto pela autarquia, com outro operador e com outro material circulante, até coloca entraves à própria ligação ferroviária entre Guimarães e Braga que deve estar em continuidade da Linha de Guimarães e depois de Braga ligar à Linha do Minho em Barcelos". 

"Analisados os horários do serviço da CP no Ramal de Guimarães parece não ser impossível aumentar a oferta, o que exige estudo da especialidade e obviamente exige também mais material circulante", aponta o PCP.

Marcações: PCP, Comboios de Portugal

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