Primeiro-Ministro convidado a presidir à inauguração da requalificação do Teatro Jordão e Garagem Avenida em 2021

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O Primeiro-Ministro foi convidado pelo Presidente da Câmara de Guimarães a presidir à inauguração da obra de requalificação do Teatro Jordão e Garagem Avenida, nas comemorações do 24 de Junho do próximo ano.

O convite de Domingos Bragança foi dirigido esta manhã a António Costa, durante a visita à 5ª edição da Contextile – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea, onde fez referência ao projecto que permitirá a criação de uma escola para o Conservatório de Música de Guimarães, para a instalação dos projectos de ensino superior de Artes Performativas e de Artes Plásticas, da Universidade do Minho. 

Depois da recepção no Instituto de Design e de um percurso a pé pela Zona de Couros, o Primeiro-Ministro visitou a exposição que "recupera do passado a importância da indústria em Guimarães, evidenciada na Exposição Industrial de 1884", afirmou Domingos Bragança, ao vincar que "Guimarães através da arte e da cultura repensa o espaço e o tempo". "Foi assim quando requalificámos o Centro Histórico e nos tornamos Património Cultural da Humanidade; foi assim que coroamos o percurso com o título de Capital Europeia da Cultura; foi assim quando requalificamos o espaço público dando-lhe novas funções e usos, será assim com o Bairro C que intervencionará a Zona de Couros num bairro que outrora foi dos curtumes e cujo nome nos dias de hoje pode ser lido nas páginas de vários documentos que têm como objectivo a sua classificação como Património Mundial".

"A Zona de Couros é zona de protecção ao Centro Histórico classificado e pretendemos, estamos a trabalhar para isso é que a zona possa também área classificada como Património Mundial. Estamos a definir um novo espaço de protecção, o que significa que a Cidade de Guimarães cada vez mais será acrescentada como Património Mundial", reiterou, dizendo que "nas nossas universidades, institutos e centros de saber está a chave para o futuro que queremos". Domingos Bragança aproveitou a presença de António Costa para dar conta que "no enorme quarteirão que fica do lado de lá deste Centro Cultural de Vila Flor, nesta urbanização feita em parceria com o promotor, não deixamos de querer ficar com uma antiga fábrica têxtil -  nessa fábrica que persiste na memória dos vimaranenses como Fábrica do Arquinho, em parceria com a Uminho já estamos a trabalhar para que ali seja instalada a Escola de Engenharia Aeroespacial".

O Presidente da Câmara defendeu incentivo aos projectos que estimulem a "tecnologia em harmonia com a vida e condição humana", frisando que Guimarães "já não se contenta em ser a fábrica da Europa". "Queremos ser a fábrica do futuro", assumiu, ao mencionar o desígnio do Gabinete de Transição Económica de Guimarães "que começou na Crise provocada pela pandemia da Covid-19, mas que florescerá na aurora da nova camada que acrescentaremos a Guimarães. Um trabalho que tem já em curso um conjunto de projetos colaborativos que juntam várias empresas".

"Assim como nos fizemos pela Cultura uma cidade criadora, onde coabitam Teatro e Orquestra, Jazz e Dança Contemporânea, também pelo Conhecimento nos constituiremos como Hub Tecnológico Industrial. O nosso Plano de Ação operará uma transformação económica e digital no tecido empresarial da Região. Implementaremos tecnologias imprescindíveis para a criação de valor, como a Internet das Coisas, a robótica colaborativa, a inteligência artificial ou a análise de dados. Continuaremos na senda da mobilidade suave, da economia circular e da racionalização energética", salientou.

Adaptando-nos aos tempos, apostaremos nas plataformas digitais, através da Academia de Transformação Digital GETDIGITAL, um projecto de capacitação de talentos para a interação harmoniosa entre humanos, ciência e tecnologia. Um plano de ação inserido numa área geográfica que compreende três dos concelhos mais exportadores do país e que, para ter sucesso, necessita da estreita colaboração entre Instituições de Ensino e Investigação e Sociedade.

Este desafiador conjunto de programas de transformação económica e digital coloca Guimarães na vanguarda da criatividade que, também na Cultura, não prescinde de um modelo colaborativo, co-criador de futuro", concluiu no seu discurso.

Marcações: Primeiro Ministro, 24 de junho, Teatro Jordão e Garagem Avenida

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