Gestão de espaços culturais dominou reunião do Executivo Municipal

A extinção do cargo de director do paço dos Duques de Bragança foi um dos temas que dominaram a reunião do executivo Municipal, no regresso das férias de Verão. André Coelho Lima do PSD afirmou ter identificado uma contradição entre a indignação manifestada pelo Presidente da Câmara pela extinção do cargo e o projecto que a maioria socialista defende para a gestão dos espaços culturais de Guimarães.

António Magalhães ouviu a crítica e afirmou que não existe qualquer contradição.

Durante a reunião o Presidente da Câmara reiterou a sua indignação sobre a decisão do Governo, à luz da manutenção de directores em museus do país com pouco mais de 2.600 visitantes num ano.
O PSD tinha argumentado que a polémica decisão vinha do Governo socialista de José Sócrates, duvidando os responsáveis social democratas que o Presidente da Câmara não soubesse. Questionado, António Magalhães teve resposta fácil. "Se assim foi, opus-se a ela com êxito".

Na reunião da Vereação Municipal foram aprovadas, por unanimidade, as contas finais da construção da Casa da Memória, no valor de 1 milhão e 710 mil euros, da Plataforma das Artes, de 13 milhões e 69 mil euros e da Piscina Municipal de Moreira de Cónegos, no valor de 1 milhão e 640 mil euros.
O executivo aprovou ainda por unanimidade votos de louvor a António Ponte, ex-Director do Paço dos Duques de Bragança, ao Piratas de Creixomil pela sua subida ao escalão principal do futsal nacional e à nadadora Daniela Pinto, do Vitória, pelo título de campeã nacional de águas abertas conquistado no mês passado.

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