CDES alerta vimaranenses para crimes contra menores

Alertar e consciencializar a sociedade vimaranense para denunciar casos de pedofilia e maus tratos a crianças. A conclusão saiu ontem à noite da reunião da Comissão de Desenvolvimento Económico e Social que no primeiro encontro abordou a problemática dos menores em risco. Pedro Miguel Carvalho defende a criação de uma unidade de emergência que recolha crianças vítimas de violência, uma proposta que vai agora ser apresentada à Assembleia Municipal.
Para os elementos que compõe a Comissão de Desenvolvimento Económico e Social, a sociedade civil e as instituições devem ter respostas para soluccionar problemas graves como a pedofilia, os maus tratos e o abandono. Por isso, para Janeiro está já marcada uma nova reunião para analisar casos como os divulgados pelo jornal O Comércio de Guimarães está semana.
Refira-se que O Comércio de Guimarães divulga esta semana uma reportagem sobre casos de pedofilia em Guimarães, relatando dois casos de menores vítimas de abusos sexuais. É a certeza de que também em Guimarães se escondem crianças vítimas de crimes sem castigo.
Segundo o Comércio de Guimarães, num dos casos relatados é a própria
família de parcos recursos económicos que encobre o crime da exploração sexual. Num outro caso, uma rapariga foi vítima de abusos sexuais durante meses seguidos. O alegado podófilo foi identificado mas o depoimento da menor não chegou para que o Tribunal condenasse o crime. Os maus tratos a menores de Guimarães não será tão insignificante quanto se possa pensar. Com efeito, actualmente a Comissão de Protecção de Menores de Guimarães tem em mãos casos que envolvem cerca de seis dezenas de crianças em risco.
Neste momento, a Polícia Judiciária de Braga investiga 20 denúncias de
alegados casos de pedofilia no Distrito.

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