Vereadora do CDS-PP alertou para "prejuízos e incómodos" causados pela obra na Rua Padre António Caldas

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A demora na conclusão das obras de requalificação em curso na Rua Padre António Caldas levou a vereadora do CDS-PP, Vânia Dias da Silva, a pedir esclarecimentos à maioria socialista que gere a Câmara de Guimarães.

A intervenção surgiu na discussão da proposta de ratificação do Contrato de Trabalhos Complementares para aquela obra, apreciada na última reunião do Executivo, tendo o Presidente da Câmara de Guimarães justificado com os efeitos da pandemia em todo o sector da construção civil, com implicações nos preços dos materiais e na mão-de-obra.

A Vereadora centrista alertou que, na confluência com a Rua Padre António Caldas, "uma parte da Rua de Nossa Senhora da Penha está fechada desde Agosto, com promessas de reabertura sucessivamente adiadas". "Agora, após tantos trabalhos, prejuízos e incómodos, parece que é preciso construir um muro. Quando é que finalmente os moradores e os comerciantes vão ter a rua aberta ao trânsito?", indagou Vânia Dias da Silva.

Na reacção, o Presidente da Câmara comentou que o Município “tem andado com alguma sorte porque o que existe é desistência, paragem de obras, abandono”, referindo-se a outras autarquias do País. “A lei permitiu a revisão dos preços em 20%. Há empreiteiros a discutir a possibilidade de continuarem as obras por causa dos encargos adicionais relacionados com materiais. Espero que esta obra continue bem. Está atrasada, mas dentro do contexto que vivemos está a decorrer num padrão… com sucesso para a sua total concretização”, afirmou Domingos Bragança, referindo que enquanto as obras decorrem “há insatisfação e desconforto dos moradores, mas depois tudo mudará… veja-se o exemplo da Rua D.João I?"

A proposta em causa foi aprovada por unanimidade.

Marcações: Rua Padre António Caldas , reunião de câmara

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