Assembleia Municipal aprovou orçamento participativo
A Assembleia Municipal aprovou o orçamento participativo. Foi uma aprovação por maioria, apenas com o voto contra do Presidente da Junta de Longos. Pela primeira vez os vimaranenses vão poder apresentar projectos à Câmara para análise e eventual execução, até um milhão de euros, nas áreas de turismo, desporto e acção social.O PS salienta a importância da proposta na perspectiva da participação dos cidadãos na vida comunitária. Mas o socialista Luís Soares lembrou que o orçamento participativo "não resolverá todas as panaceias".
PSD e CDS acusaram a maioria socialista de incluir uma proposta da coligação «Por Guimarães» para um ano de eleições.
Mesmo assim, o social democrata Alexandre Barros aplaude a medida através da qual o PS se "vê forçado a não atirar borda fora as sugestões dos vimaranenses".
Por seu turno, Rui Correia, do CDS, manifestou a sua surpresa por verificar que o PS "descobriu a pólvora" ao cabo de mais de duas décadas de poder.
Sobre a paternidade do orçamento participativo também falou o Bloco de Esquerda Joaquim Teixeira diz que a proposta permite tornar a gestão Municipal mais democrática, esperando que o orçamento participativo "não seja resultado de cedência a pressões".
Mariana Silva, da CDU, considera que o orçamento participativo vai permitir envolver a população nas decisões do Município. No entanto, alertou para a necessidade de proporcionar a participação do maior número de cidadãos, divulgando o modo como podem ser apresentadas as propostas.
Depois de ouvir as críticas da oposição de direita, o Presidente da Câmara considerou que o orçamento participativo está mais próximo das teses ideológicas dos partidos da esquerda que defendem a democracia popular. Já sobre a paternidade António Magalhães ironizou dizendo que "só o PS etá em condições de ser o pai" da proposta.
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