12 anos de cadeia para homicida de jovem de Infantas
As Varas de Competência Mista de Guimarães condenaram, esta quinta-feira, a 12 anos de cadeia o arguido que matou um jovem de 20 anos de Infantas. Embora tenha admitido que se tratou de um homicídio qualificado por motivo fútil, o juiz decidiu pela pena mínima, porquanto considera que o arguido Eduardo tem uma boa retaguarda familiar, pelo que pode vir a ter uma adequada integração social. Ainda segundo o acórdão, o arguido não tinha, inicialmente, intenções de matar, só o tendo feito por causa de ter sido incentivado pela vítima para passarem às agressões. Mostrou, também, arrependimento, porque logo que viu a vítima no chão preocupou-se com a chegada tardia da equipa do INEM.No entanto, para o tribunal, também ficou provado que quando desferiu as facadas, manuseou de tal forma a faca junto de órgãos vitais, como o coração, que sabia que matariam a vítima.
Depois da leitura do acórdão, os familiares da vítima mostraram revolta e já anunciaram que vão recorrer desta pena. Satisfeito com a sentença ficou o advogado de defesa. Carlos Vasconcelos não quis prestar declarações, mas disse que foi feita justiça. Quanto à acusação, o advogado representante do causídico que defendeu a família da vítima, disse que é cedo para se tomar qualquer decisão. Para além dos 12 anos de cadeia, o arguido terá que pagar ainda 80 mil euros por danos causados aos familiares de António Ribeiro, que tinha 20
anos de idade.
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