Tribunal arquivou processo do bebé raptado no Hospital de Guimarães
O Ministério Público de Guimarães arquivou o processo do rapto do bebé de Mondim de Basto que ocorreu há dois anos na maternidade do Hospital Senhora da Oliveira. Segundo o Guimarães Digital apurou, no despacho da 1ª Secção do Ministério Público do Tribunal de Guimarães, pode ler-se que "foi proferido despacho de arquivamento no Inquérito, originado numa queixa apresentada contra desconhecidos, por falta de provas".Ainda de acordo com o despacho, o processo pode ser reaberto se surgir novo elemento de prova que invalide os fundamentos invocados.
Os pais de André Tiago ainda não recuperaram de todo dos momentos de angústia que viveram. Dois anos depois dos acontecimentos, o pai, José Luís Pinto, é parco em palavras. Limita-se a dizer que o seu filho "está bem".
Refira-se que tudo aconteceu no dia 18 de Julho de 2002, um dia depois de uma mulher de Mondim de Basto ter dado à luz um bebé do sexo masculino.
A mulher deu entrada na maternidade do Hospital Senhora da Oliveira devido às complicações que surgiram durante o parto. Já na maternidade da unidade hospital vimaranense, Maria Emília Monteiro terá sido abordada por outra mulher que com ela meteu conversa. À medida que a conversa se foi tornando mais íntima, a mulher pediu a Maria Emília para pegar o bebé.
Depois disso e em poucos instantes, a mulher desapareceu.
Quatro dias depois do desaparecimento, o bebé viria a ser encontrado junto ao altar-mor do Santuário da Penha.
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