Tribunal de Guimarães repete julgamento «inédito» de homicídio de Joane
Começou esta terça-feira, no Tribunal de Guimarães, a repetição do julgamento do crime de homicídio de uma septuagenária, ocorrido em Março de 2012, em Joane.Trata-se de um processo singular e único em Portugal, segundo a representante do Ministério Público. Com efeito, no banco dos réus senta-se um casal de Guimarães que confessou a autoria do crime já depois de um sobrinho da vítima, Armindo Castro, ter sido condenado pelo mesmo crime.
No início da repetição do julgamento determinado pelo Supremo Tribunal de Justiça, Armindo Castro negou ter matado a tia apesar das desavenças que a vítima tinha com a sua mãe por causa de heranças. O arguido disse ter confessado a autoria do crime pressionado pela Polícia Judiciária e por temer que a mãe fosse presa. Disse que a sua versão dos factos foi feita com base em "sugestões" da PJ num cenário de "estupidez" da sua parte, provocado pelo "pânico e medo".
Armindo Castro que esteve preso durante dois anos e meio, foi libertado em Dezembro de 2014 depois de Artur Castro, vimaranense de Ronfe, se ter apresentado na GNR de Guimarães assumindo a autoria do crime, em conjunto com a sua mulher, Júlia Lobo.
O casal, entretanto divorciado, responde por um crime de homicídio qualificado e um crime de furto qualificado.
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