Tribunal rejeita requerimento de Pimenta para reduzir caução

A juiza que ouviu Pimenta Machado no processo do alegado saco azul da gestão do Vitória, recusou um requerimento para reduzir a caução de um milhão de euros para garantir a liberdade condicional do Presidente do Vitória. Na notícia divulgada pelo Público, sublinha-se que Pimenta Machado invocou dificuldades económicas e financeiras para apresentar o requerimento não tendo aduzido factos que as sustentem.
Na notificação enviada ontem a Pimenta Machado,a juiza Maria Mata-Mouros lembra que devido às férias judicias o prazo para pagamento da caução imposta termina na próxima quarta-feira, dia 16.
No caso da caução não ser paga até ao prazo fixado, Pimenta Machado
poderá não ver de imediato reavaliada a medida de coacção nem ser sujeito a prisão preventiva, dado que ninguém pode ser privado de liberdade por insuficiência económica.
Entretanto e ainda de acordo com o Público, elementos da Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira, levaram a cabo algumas deligências tendo realizado 17 buscas domiciliárias.
Segundo o Público, além de Pimenta Machado é natural que outros antigos dirigentes do Vitória venham a ser constituídos arguidos no inquérito.
Segundo a edição de hoje do JN, a PJ visitou os escritórios dos empresários António Teixeira e Adelson Duarte, onde terão sido apreendidos documentos relacionados com alegadas comissões de transferências de jogadores do actual plantel do Vitória.

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