Tribunal ouviu mais testemunhas do julgamento da Dextra
Duas testemunhas garantiram ao Tribunal que prestaram serviços nas casas das duas arguidas do processo da alegada falência dolosa da Dextra. Maria da Conceição Barbosa e Maria da Conceição Peixoto, afirmaram ter sido empregadas de limpeza nas diversas casas das arguidas, em períodos diferentes mas sempre pagas pela Dextra.As testemunhas confirmaram também que praticamente todos os dias da
semana, o jantar para as casas das duas arguidas era confeccionado na
cantina da Dextra.
Entretanto, o Tribunal mandou extrair certidão das declarações da
testemunha José Manuel Lopes, proprietário do Talho Santo António, para remeter ao Ministério Público para eventual procedimento criminal. A
testemunha prestou declarações contraditórias em sessão de julgamento,
relativamente às que tinha proferido em fase de inquirição.
Por outro lado, a testemunha Armando Mendes, fundador da Dextra, já fez chegar ao Tribunal o livro de letras que afirmou provar que a empresa pagou os terrenos contíguos às instalações fabris mas que foram registados em nome de arguidos.
O julgamento prossegue no dia 28.
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