IDEGUI foi palco de showcase de joalharia
No âmbito do mês da Economia promovida pela Câmara Municipal de Guimarães, o Instituto de Design foi palco de um showcase de joalharia. O sector foi analisado num debate sobre «O poder da requalificação – recursos para o sucesso» onde foi apresentado o futuro pólo do Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR) de Guimarães.
Domingos Bragança salientou que o showcase de joalharia contribui para "dar força e densidade a um espaço que é agora Património da Humanidade", e felicitou ainda a CINDOR e a AORP pela parceria que vem permitir a instalação em Guimarães de um pólo que formação, um espaço de 1.020 m2, que funcionará na vila de Ponte, e que permitirá acolher 204 formandos.
“O reforçar do cluster da ourivesaria faz-se deste modo, ganhando escala, e ganhar escala é ganharmos todos”, referiu.
Para o presidente da Câmara, reforçar o desenvolvimento da ourivesaria local é contribuir também para o reforço nacional no sector, sobretudo quando Guimarães representa cerca de 75% das exportações nacionais. Domingos Bragança considerou ainda importante a proximidade dos empresários e qualificou a mão de obra qualificada como um dos recursos mais escassos em Economia. Para o Edil, Guimarães deve aproveitar a presença das universidades e dos centros de investigação para que, no território, “a ourivesaria seja cada vez mais forte”.
A possível instalação de uma contrastaria em Guimarães foi um dos assuntos abordados por João Faria, no decorrer da conversa, tendo a directora da Contrastaria – INCM, Paula Pedro, prometido encetar esforços para que essa possibilidade se possa concretizar, contando, para tal, com um aumento da volumetria que justifique a aposta. As sinergias com os centros de investigação, a Universidade do Minho, e a indústria têxtil foi também uma vontade expressa por João Faria, para que a incorporação de valor no setor seja cada vez mais forte.
Marcações: joalharia