Falta de contrastaria condiciona desenvolvimento das empresas de ourivesaria e joalharia de Guimarães
Os empresários vimaranenses da ourivesaria e joalharia dizem que a falta de serviço de contrastaria em Guimarães condiciona o desenvolvimento das suas empresas. A reivindicação não é nova mas parecia tem ganho novo fôlego há um ano quando o Vereador do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal deu conta da promessa do Presidente da Casa da Moeda durante uma visita efectuada a Guimarães. A verdade é que um ano volvido o contraste das peças de ouro e prata produzidas em Guimarães continua a ser feito no Porto.
Já o empresário Fernando Rocha fala de uma situação "ridícula" especialmente está em causa o crescimento das mais de duas dezenas de empresas vimaranenses que empregam mais de duas centenas de pessoas num sector que tem registado nos últimos anos significativa expansão.
"Não entendemos que a contrastaria não se junte a nós porque não vivem sem as empresas. Neste processo, há alguma coisa na engrenagem, não sabemos o quê e porquê", afirma Fernando Rocha, enquanto Abel Castro lamenta que "a contrastaria não acompanhe o crescimento do sector em Guimarães".
O Vereador do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal diz que "não desiste" de lutar pela instalação da contrastaria em Guimarães. Ricardo Costa admitiu pedir informação sobre o assunto ao Ministério das Finanças tendo em vista concretizar a legítima reivindicação dos empresários de Guimarães que também beneficiaria as empresas localizadas na Póvoa de Lanhoso.
A Imprensa Nacional - Casa da Moeda não respondeu às questões colocadas pelo Grupo Santiago sobre este assunto.
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