“Futebol sem público? Mais vale nem começar!”, argumenta Rui Machado, presidente do Pevidém
Enquanto não saem as normas actualizadas, os clubes vão procurando perceber com o que vão contar. E no caso do Pevidém, pela voz de Rui Machado, está tudo devidamente definido. “Claro que contamos com público. Pensamos que mais tarde ou mais cedo as entidades competentes terão de ser intelectualmente honestas, na medida em que não podemos ser selectivos nas restrições das liberdades das pessoas. Não adianta não poder ir à bola e depois andarmos todos aos beijos e abraços nas romarias ou nos comícios políticos. Com as condições necessárias à defesa daquilo que é mais importante, que é a saúde pública, o futebol deve voltar a ter adeptos. Não me parece razoável que o futebol continue a não ter público, para isso mais vale nem começar”.
Rui Machado lamentou as “informações genéricas” das entidades competentes, dando como exemplo o último comunicado da Associação de Futebol de Braga: “Deve ter sido dos primeiros comunicados que li que não comunicava coisa alguma. Aquilo era um ‘reminder’, a dizer que não estava nada decidido. Não era um comunicado, mas sim um tranquilizante. Não temos qualquer feedback por parte da Federação”, acrescentou.
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