Exposição de adepta do Sandinenses origina processo disciplinar ao Pevidém
De acordo com o que foi possível apurar, o Conselho de Disciplina recebeu, no passado dia 12 de Abril, uma denúncia de uma adepta do Sandinenses. Na missiva enviada à Unidade de Integridade e Compliance da Federação Portuguesa de Futebol, a adepta do clube de Sande São Martinho revela que os seguranças afetos à realização do jogo “queriam à nossa entrada fazer a revista sem qualquer agente de autoridade presente.” Além do mais, indica na queixa que “gerou-se uma confusão, porque como mulheres” as adeptas recusaram-se a ser “revistadas por seguranças do sexo masculino”, tanto mais que as regras determinam que a revista às mulheres deve ser feita por uma segurança do sexo feminino e com a presença de uma autoridade policial.
Na mesma queixa enviada ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, a adepta do Sandinenses revela que devido a este incidente as crianças presentes “ficaram assustadas.” “Não entendemos esta situação e atitude com os adeptos do Sandinenses”, pode ler-se na mesma queixa. “Como mãe tinha o meu filho comigo e expliquei-lhe tudo que estava a acontecer e espero que no futuro respeite as mulheres e os seus direitos porque os meus deveres eu cumpri. Respeitei a casa do Pevidém, respeitei os adeptos e mesmo quando bebi uma garrafa de água coloquei no interior do caixote do lixo, o único disponível e todo partido. Cumpri os meus deveres, exijo os mesmos direitos. Como mulher sinto-me triste, mas no meu corpo quem manda sou eu”, acrescenta o texto.
Marcações: Pevidém Sport Clube, Sandinenses, Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol