Psicóloga despedida exige ser reintegrada na empresa municipal de habitação

É a nova polémica que envolve a empresa municipal Casfig. Uma antiga funcionária da cooperativa de habitação social pôs a direcção da empresa em Tribunal, depois de ter sido despedida. A funcionária em causa, psicóloga e com categoria profissional de 2ª, acusa a direcção da Casfig de a ter despedido "sem justa causa". Depois de não ter havido acordo entre as partes, o caso vai começar a ser julgado brevemente.

Segundo o processo, que se encontra no Tribunal de Trabalho, a psicóloga em causa diz que não praticou "qualquer acto susceptível de constituir motivo para o seu despedimento". Por isso, alega o direito à reintegração na empresa municipal de habitação ou uma indemnização que, contas feitas, totaliza mais de 19 mil euros, a que se juntam as retribuições que deixou de aferir por ter sido despedida.

Na explicação que deu para assinar o documento que despediu a funcionária em causa, o Vereador socialista com funções de administrador da Casfig, Domingos Bragança, referiu que "não há possibilidade de recuperação da relação de trabalho com a técnica superiora".

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