Padre que exerceu em Guimarães deixou funções por ter cometido crime de incesto
Um padre que exerceu funções em Guimarães abandonou o sacerdócio depois de ter confessado ter cometido o crime de incesto, no âmbito de um processo canónico.
A notícia vem publicada na edição desta quinta-feira do jornal Correio da Manhã.
De acordo com aquele jornal, os factos ocorreram na década de 70 e a vítima foi uma uma irmã do sacerdote menor de idade, na altura dos acontecimentos.
O padre que foi alvo de um processo canónico confessou o crime e foi destituído de funções pelo Vaticano.
De acordo com o Correio da Manhã, a queixa foi apresentada pela irmâ, em Fevereiro de 2015, e o Ministério Público não determinou a abertura de investigação porque o caso já tinha prescrito dado ter ocorrido há “quase meio século”.
Ainda segundo o mesmo jornal, o bispo emérito de Braga, Jorge Ortiga, registou a queixa e confrontou o sacerdote com as acusações. Este confirmou o crime incestuoso e solicitou o abandono do sacerdócio. D. Jorge Ortiga comunicou o caso ao Ministério Público que não promoveu a abertura de investigação porque o eventual crime estava prescrito.