Penas de prisão para padre e freiras por escravizarem noviças

images/mnwallimages/900x600/images/fotoarquivo/2018/judicial/tribunal_creixomil.jpg

O Tribunal de Guimarães condenou esta sexta-feira a penas entre 12 e 17 anos de prisão um padre e três responsáveis de uma “associação de fiéis” de Requião, Famalicão, por escravizarem noviças.

O padre Joaquim Milheiro, com cerca de 90 anos, e as arguidas Maria Arminda Costa, Maria Isabel Silva e Joaquina Carvalho, com idades entre os 70 e os 75 anos, estavam acusados de nove crimes de escravidão, incluindo a escravidão laboral, tendo as vítimas na altura dos factos idades entre os 12 e os 20 anos.
Maria Arminda Costa foi condenada a 17 anos de prisão, o padre Joaquim Milheiro foi condenado a 15 anos de cadeia, enquanto a Maria Isabel Silva e a Joaquina Carvalho o tribunal aplicou as penas de 14 e de 12 anos de prisão, respectivamente.

Os crimes foram cometidos durante cerca de três décadas nas instalações da Fraternidade Missionária de Cristo Jovem, num convento em Requião.


Marcações: Padre, prisão, noviças, freiras, penas, escravizarem

Imprimir Email