Greve da função pública encerra seis escolas em Guimarães
Esta sexta-feira há greve dos trabalhadores da função pública.
A paralisação está prevista para decorrer entre as 0h00 e as 24h00 desta sexta-feira.
Devido à greve, em Guimarães não há aulas nas escolas EB 2, 3 João de Meira, EB 2,3 Virgínia Moura, em Moreira de Cónegos, na EB 2, Afonso Henriques, em Creixomil e na EB 2,3 Gil Vicente, em Urgezes. Também não há actividades lectivas nas escolas EB1 de Santa Luzia, do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda e EB1 de Ponte, do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, na Câmara a adesão à greve dos trabalhadores da recolha de resíduos foi de 70% no sector nocturno e igualmente 70% no sector diurno. Ainda de acordo com a STAL, na Vimágua a adesão é de 60% no sector administrativo e 95% nos restantes trabalhadores.
No sector da saúde, o Sindicato dos Enfermeiros indica que no Hospital de Guimarães a adesão da classe é de 66%, tendo provocado a suspensão do serviço de cirurgia de ambulatório. Ainda de acordo com o mesmo sindicato, o bloco operatório do Hospital está com uma sala fechada também devido à greve.
Fonte do Hospital contrapõe, referindo que a adesão à greve naquela unidade "é pouco expressiva" e que a actividade assistencial está assegurada
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, na Câmara a adesão à greve dos trabalhadores da recolha de resíduos foi de 70% no sector nocturno e igualmente 70% no sector diurno. Ainda de acordo com a STAL, na Vimágua a adesão é de 60% no sector administrativo e 95% nos restantes trabalhadores
Os funcionários públicos estão em greve, numa luta contra a “falta de respostas” da parte do Governo, numa altura em que, para 2022, apenas está garantida a manutenção do seu poder de compra.
A Frente Comum exige aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública. Já a proposta de OE para 2022, prevê aumentos salariais de 0,9% para a generalidade dos funcionários públicos no próximo ano, o que, segundo o executivo, representa um esforço orçamental anual permanente de cerca de 225 milhões de euros.
Notícia actualizada às 11h10
Marcações: greve, escolas, função pública