Município «só em última instância» intervirá para adquirir edifício da extinta ACIG

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O Município está a acompanhar o processo de liquidação da massa falida da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, não descartando a possibilidade de exercer o direito de preferência e adquirir o edifício que está à venda pelo valor patrimonial de um milhão 724 mil 354 euros.

Questionado sobre a questão, o Presidente da Câmara admitiu que se o valor do imóvel "chegar a uma base de licitação que a Câmara entenda poder suportar bem, então, nessa altura, poderá optar por esse direito de opção e utilizar o edifício com uma função adequada às suas condições e contextualização". "Ao preço que está hoje, não! Mas numa segunda ou terceira base de licitação, a Câmara poderá fazer as opções. Vamos ver o processo em curso. O edifício será naturalmente para acolher instituições. O Município está a acompanhar de perto, mas não queremos perturbar o processo. Se surgir interesse para funções sociais ou culturais, a Câmara não tem de intervir. Só em última instância interviremos", declarou.

O imóvel da antiga sede da ACIG, a Casa dos Lobo Machado, datada dos meados do século XVIII e situada em pleno Centro Histórico de Guimarães, está à venda, integrando os bens que estão em leilão do património daquela extinta centenária instituição vimaranense.

Estão também à venda livros e aguarelas, serigrafias e diverso material da antiga associação representativa dos comerciantes e industriais de Guimarães.

Os interessados devem formalizar as suas propostas até ao dia 30 deste mês.

Marcações: Câmara de Guimarães, ACIG, leilão de património

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