Associação Vimaranense de Hotelaria apela à adesão ao Quiosque Electrónico

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Já está a funcionar o quiosque electrónico, através da aplicação Proximcity, criado pela Câmara de Guimarães para dinamizar o comércio e os serviços de restauração do Concelho.

A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) é a entidade parceira do Município para a implementação destas medidas de apoio a estes sectores afectados pela pandemia da Covid-19.

"O sucesso desta plataforma vai depender da facilidade e da rapidez com que ela entrar no radar, do envolvimento dos empresários", advertiu o Vice-Presidente daquela Instituição, ao apontar: "É um grande desafio para todo o comércio, para toda a actividade económica de Guimarães, acelerado pela pandemia da Covid-19. É inequívoco que as compras através da internet vão assumir um papel cada vez mais preponderante. Esta plataforma tem como objectivo promover o comércio de Guimarães e será mais uma ferramenta para combater a crise", sustentou Pedro Fernandes, reconhecendo que é também um desafio para AVH "entidade escolhida para fazer a gestão logística dos apoios da Câmara".

"As pessoas não podem estar sentadas à espera que o trabalho apareça feito, é preciso entrar na Plataforma, colocar lá os produtos, é preciso avançar com a assinatura dos contratos com a rede UNICRE para garantir a possibilidade de pagamentos electrónicos... É preciso dar corda ao sapato e esperar que quem criou a Plataforma seja capaz de apoiar devidamente quem tem dificuldades", destacou o responsável, admitindo que nesta fase os empresários devem aderir, colocar os seus produtos na plataforma. "No caso de uma loja de roupa, os artigos de vestuário, no caso de um restaurante, o menú, com os diferentes pratos disponíveis, com fotografias e a descrição, com os preços para os clientes posteriormente poderem encomendar aquilo que pretendem", insistiu, sublinhando que o quiosque está aberto à presença on-line de todos os estabelecimentos do concelho de Guimarães.

Nesta fase, a adesão à plataforma requer disponibilidade e adaptação, devido aos procedimentos exigidos pelo comércio electrónico. "O levantamento em loja não é problemático, a entrega em casa que beneficia do apoio com o transporte gratuito é que obriga ao pagamento prévio. Nos próximos dias será disponibilizada uma forma de pagamento electrónico, porque essa entrega obriga, como todas as plataformas, a assinatura de contratos com a Reduniq para se poder utilizar os cartões. O cliente quando fizer a encomenda, como acontece em todas as plataformas, primeiro paga e depois recebe-a em casa", afirmou Pedro Fernandes, frisando que "este serviço está um pouco mais atrasado". "Já nos foi prometido que dentro de dois dias ficará disponível uma forma de pagamento para poder ser viável o processo de pagamento electrónico que é condição para se poder utilizar o transporte gratuito fornecido pela Autarquia", acrescentou.

Esta entrega em casa dos produtos adquiridos através do quiosque electrónico resulta da cooperação com os serviços de táxi, mas está a ser equacionada a implementação de uma rede de estafetas. "O sistema de transporte que é entre a AVH e o operador não está limitado. Temos um contrato, um princípio de acordo que será assinado nos próximos dias quando estiver disponível a possibilidade de pagamento electrónico, com duas cooperativas de táxis em Guimarães, mas não está fechado porque no futuro queremos arranjar uma rede de estafetas para a entrega em casa. Esta solução dos táxis vai continuar, mas queremos criar uma rede de operadores de estafetas, mais preparados e vocacionados para prestar este serviço", frisou.

Marcações: Guimarães, Comércio, restauração, Associação Vimaranense de Hotelaria, quiosque electrónico

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