MP acusa vimaranense por declarações sobre alegado abortamento

O Ministério Público, do Tribunal Judicial de Guimarães, acusou um homem de Guimarães por dois crimes de injúria agravada, por declarações proferidas contra o Hospital Senhora da Oliveira. José Carlos Machado Freitas, residente em Guimarães, acusou a unidade hospitalar vimaranense de ter provocado um aborto na sua mulher, na altura com 20 semanas de gravidez. O caso passou-se em Outubro de 2003.
Depois do sucedido, José Carlos Freitas acusou o Hospital Senhora da Oliveira de negligência médica, tendo, inclusive, em várias declarações públicas, "ofendido a dignidade da parteira e de todos os profissionais desta unidade de saúde" refere a queixa que, entretanto, a Direcção Clínica do Hospital Senhora da Oliveira apresentou no Tribunal Judicial de Guimarães. O processo por difamação foi entregue a 10 de Outubro, alguns dias depois das declarações públicas de José Carlos Freitas. Segundo o COMÉRCIO DE GUIMARÃES, o Juiz que estudou o processo visualizou as cassetes-vídeo das entrevistas que prestou a dois canais de televisão, tendo, posteriormente, acusado o vimaranense por dois crimes de injúria agravada.
Nas declarações que prestou, José Carlos referiu que "neste hospital decide-se quem vive e quem morre. Eles decidiram que o meu filho morreria" citamos. A direcção do Hospital Senhora da Oliveira refutou as acusações e hoje volta a reiterar que o obortamento foi confirmado por uma cardiotocografia.

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