Três cadáveres à espera de funeral na morgue do Hospital de Guimarães

Nas instalações do Gabinete Médico-Legal de Guimarães, há três cadáveres que têm as cerimónias fúnebres dependentes do Tribunal, estando acondicionados em câmaras frigoríficas há vários meses. Não é conhecida a identidade de dois dos corpos e o outro ainda não foi reclamado pela família.
Perante estas circunstâncias tão delicadas, o responsável do Gabinete Médico-Legal realça que é necessário esgotar todas as possibilidades para que se possa cumprir o cerimonial fúnebre.
Legalmente, o Gabiente Médico-Legal, tendo apurado a causa da morte, ao fim de 30 dias pode desenvolver os contactos com as autarquias que têm a responsabilidade de organizar as cerimónias fúnebres.
Mas, neste caso, como há espaço disponível na morgue, continuam as averiguações.
Atendendo à necessidade de preservar a dignidade da memória da pessoa falecida, os tribunais procuram investigar possíveis elos familiares ou dados que permitam apurar as identidades desconhecidas.
A juntar a estes três corpos que ainda não foram reclamados, no Gabinete Médico-Legal de Guimarães, encontra-se depositado o corpo de uma cidadã brasileira, desde o início do mês. Está já a ser conduzido o processo para que o corpo seja conduzido ao Brasil.



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