Ciganos de Creixomil querem terreno

Os ciganos que se encontram instalados em Creixomil não querem uma casa, mas sim um terreno onde possam acampar definitivamente. Esta foi a conclusão a que chegaram os serviços da CASFIG. Para conhecer a realidade, os técnicos da Empresa Municipal de Habitação Social realizaram um estudo sobre as condições em que vivem os membros desta comunidade. Por enquanto, não se perspectiva quando é que o acampamento vai ser
erradicado da área envolvente à Variante de Creixomil, embora o proprietário do terreno já tenha manifestado junto da PSP de Guimarães a sua oposição à presença das barracas no espaço que lhe pertence. Aliás, ao que conseguimos apurar, o proprietário residente em Fafe, bem como a Junta de Freguesia solicitaram à PSP de Guimarães a notificação dos indivíduos que se encontram no acampamento, com o intuito de concederem um prazo para que as famílias abandonem o local.
No entanto, o enquadramento legal não é suficientemente claro na definição das atribuições acometidas às autoridades policiais perante este tipo de edificações.
Apesar de efectuar uma vigilância das actividades praticadas pela comunidade cigana, o Comando da PSP resolveu pedir um parecer ao Procurador da
República, no Tribunal de Guimarães, uma vez que o acampamento já existe naquele local há mais de um ano.

Marcações: Sociedade

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