Turipenha explicou saldo contabilístico nas contas da cooperativa

Está explicada a diferença entre o saldo contabílistico e o apurado pela auditoria do Tribunal de Contas ao ano económico da Turipenha, referente a 2000. A direcção da cooperativa, que gere o teleférico, explicou esta manhã aos jornalistas o porquê dos erros acumulados logo nos primeiros anos de gestão. Pelo que a conclusão é simples: o erro
da empresa foi ter nascido mal. Primeiro, porque os accionistas não se candidataram ao Fundo de Turismo, passivel de garantir uma comparticipação de 50 por cento do teleférico. Em segundo,
porque a escolha do equipamento não foi a mais adequada.
Com um elevado passivo acumulado, a direcção da Turipenha tomnou já medidas para tentar pagar a dívida. O fim da publicidade paga e a redução de horários de funcionamento do teleférico no Inverno levou já a um resultado positivo em 2002.
De resto, os accionistas não tem dúvidas: o problema da Turipenha é a falta de verbas e o teleférico só continuará a ser viável caso a Câmara continue a injectar dinheiro.
O Presidente da Assembleia Geral da Turipenha referiu ainda esta manhã que o teleférico tem-se tornado uma questão política. Vitor Magalhães sublinhou também que o projecto é para continuar, até porque ninguém tem coragem para pedir o seu fim, iniciado há dez anos atrás.

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