Julgamento do Hotel da Penha foi suspenso

Foi suspenso o julgamento do processo que opõe a Irmandade da Penha e a empresa do Porto, 'Prazeres Doseados', que explora o Hotel da Penha. O julgamento foi adiado para 21 de Fevereiro na esperança de que as partes estabeleçam um acordo.

Em declarações ao GuimarãesDigital o Juiz da Irmandade confirma os contactos em curso tendo por objectivo uma possibilidade de acordo.

Na sua entrevista Roriz Mendes revelou o que separa a Irmandade da Penha da empresa 'Prazeres Doseados':

Empenhada num acordo, a Irmandade considera ser urgente um acordo que permita reabilitar e devolver à dignidade de outrora o Hotel da Penha.

O Hotel da Penha era explorado por Armindo Monteiro desde 1961, por força de um contrato que a Irmandade diz ser de exploração. Em 2006 Armindo Monteiro trespassou o Hotel para a empresa dos filhos, 'Prazeres Doseados', num negócio de 200 mil euros. Três anos depois, a Irmandade da Penha denunciou o trespasse iniciando-se então um processo litigioso entre as partes. O caso está na esfera dos tribunais mas um acordo pode evitar o julgamento. Irmandade da Penha e a empresa 'Prazeres Doseados' vão tentar um consenso. Caso não exista, haverá julgamento no dia 21 de Fevereiro nas Varas de Competência Mista.

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