Despenalizar não é liberalizar diz movimento do 'sim'
O Movimento cidadania e responsabilidade de Guimarães pelo sim à despenalização do aborto, apresentou-se publicamente. Trata-se de um conjunto de vimaranenses dispostos a participar activamente na campanha do referendo marcado para 11 de Fevereiro, prometendo empenho total pela mudança de uma lei que considera injusta para as mulheres. O que está em causa é a necessidade de pôr fim a uma lei ineficaz que persegue criminalmente as mulheres que interrompem uma gravidez que não desejam, lê-se no manifesto do Movimento. Para os seus responsáveis, o que está em causa é o respeito pelas mulheres que decidam interromper uma gravidez até às 10 semanas por não se sentirem, em consciência, para assumir a maternidade. O Movimento discorda que a despenalização proposta seja a liberalização do aborto, mas antes fazer sair as mulheres do ciclo do aborto clandestino e inseguro e integrá-las nos serviços de saúde.O movimento cidadania e responsabilidade pelo sim à despenalização do aborto, tem em curso a subscrição de apoiantes. Nesta altura, conta com a adesão dos deputados vimaranenses na Assembleia da República, Sónia Fertuzinhos e Emídio Guerreiro, entre outros.
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