VÍDEO: Regresso gradual à normalidade com segurança reforçada nas unidades do ACES do Alto Ave
A crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19 obrigou os serviços de saúde a recorrer a novas formas de atendimento dos utentes. Nas diferentes Unidades do Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Ave (ACES do Alto Ave), as consultas médicas e de enfermagem presenciais nunca foram suspensas, mas foram experimentadas outras formas de atendimento, como o recurso ao telefone e ao e-mail e o atendimento com horário programado ao pormenor para evitar a aglomeração das pessoas nas instalações destes serviços. "É uma experiência que foi implementada e que vai continuar porque o regresso à nova normalidade exige a preparação para os desafios do futuro incerto", assume o Director Executivo do ACES do Alto Ave, reconhecendo que "os últimos dois meses obrigaram a alterações de funcionamento nos serviços de saúde, contando com a extraordinária adaptação das equipas".
"As nossas estruturas tiveram de se adaptar a uma forma de trabalho adequada às exigências do combate à infecção Covid-19, mantendo a assistência a todos os utentes que não tendo problemas relacionados com o novo coronavírus precisavam de atendimento", realçou José Novais de Carvalho, ao frisar que a retoma da actividade "está a ser lenta e progressiva" para não comprometer o funcionamento dos serviços.
Neste regresso gradual à normalidade, o responsável admitiu a existência de dificuldades porque "a ameaça do vírus continua a persistir e. por isso, é necessário tomar medidas de prevenção, de higiene e segurança adicionais". "Estamos a trabalhar com as nossas equipas para serem estabelecidas estratégias no sentido de responderem às necessidades dos utentes", apontou, garantindo que as estratégias de proximidade serão mantidas. "Vamos continuar com o atendimento não presencial, utilizando o telefone, o e-mail e técnicas para teleconsulta, mas serão asseguradas as consultas presenciais no sentido de que os utentes que tiverem necessidade de uma consulta presencial possam recorrer facilmente aos serviços", adiantou o Director Executivo do ACES, acrescentando: "é nesse contexto que estamos a trabalhar, temos consciência de que a reorganização tem de ser feita, porque neste momento ainda temos que ter em linha de conta que não pode haver ajuntamentos, não podemos ter salas de espera cheias, tem de haver circuitos bem delimitados para o acesso às unidades, no sentido de que as pessoas não se cruzem e não corram o risco de contágio, assim como garantir que as pessoas que acedem aos serviços estão protegidas com máscaras e mantêm o distanciamento social, tudo de modo a que haja uma prevenção efectiva da doença e uma integração de procedimentos para enfrentar a nova realidade".
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