"Quero garantir uma alternativa credível ao PS que nos lidera há 32 anos"
Em ano de eleições autárquicas Bruno Fernandes é o candidato da coligação PSD/CDS-PP e já está na «linha de partida». Em entrevista ao Grupo Santiago, o líder do PSD e vereador Municipal, de 43 anos, fez o balanço do mandato e já perspectivou a visão estratégica que tem para Guimarães.
CG - Esta sua candidatura resulta de uma estratégia que o levou à liderança do PSD de Guimarães? É o candidato natural de uma estratégia iniciada em 2018?
BF - A minha candidatura surge de um projecto global e colectivo que uma geração de quadros do PSD abraçou de forma afincada por volta de 2010, liderado pelo André Coelho Lima. É um projecto que quer garantir aos vimaranenses uma alternativa credível ao poder socialista que nos lidera há 32 anos. E essa alternativa só é possível se esse projecto for consistente e a minha candidatura é de continuidade desse projecto que nas últimas eleições conquistou a sua maior votação e agora quero construir em cima dele. No âmbito desse projecto, a minha segunda candidatura à Comissão Política foi clara, disponibilizando-me ao Partido para ser o candidato à Câmara nestas eleições.
CG - Enquanto líder do PSD de Guimarães sentiu essa «obrigação»?
BF - Não é nenhuma obrigação, se fosse não estava aqui. Por isso é que digo que ela é natural mas não era uma obsessão. Estou muito motivado e o que é importante para mim é mostrar que em Guimarães não há só uma opção.
CG - O facto de ter assumido a sua candidatura antes do acordo com o CDS-PP não condicionou a confirmação da coligação?
BF - Não. O projecto que há pouco referi também envolveu o CDS desde essa altura numa convergência de opiniões sobre o que deve ser uma alternativa credível para Guimarães e uma vontade de mudar Guimarães e, por isso, é uma coligação natural. A similitude da visão para Guimarães é que nos une genuinamente.
Excerto da entrevista ao Grupo Santiago de Bruno Fernandes, o candidato da coligação Juntos por Guimarães à Câmara de Guimarães nas eleições autárquicas previstas para este ano. Uma entrevista que pode ler na edição d'O Comércio de Guimarães desta quarta-feira.
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