Exclusão da Fraterna do programa de ajuda alimentar é um escândalo

O Presidente da Câmara afirmou que a exclusão da Fraterna do Programa de Ajuda Alimentar a Pessoas Carenciadas, pela Segurança Social é um atentado a um trabalho sério que estava a ser realizado em Guimarães que tem de ser corrigido.

António Magalhães falava na Assembleia Municipal na sequência de uma intervenção do presidente da Junta de Selho S. Cristóvão que manifestou a sua preocupação pelas consequências da decisão do Centro Regional de Braga da Segurança Social. O Edil manifestou-se indignado com os fundamentos da decisão da Segurança Social.


Depois de lembrar que a Fraterna tem um estatuto similar a IPSS, o Presidente da Câmara revelou ainda que a Segurança Social atribuiu o apoio que concedeu até agora à Cooperativa Municipal às seguintes instituições: Centro Social de Sande S. Clemente, Santa Casa da Misericórdia de Riba d'Ave, Delegação da Cruz Vermelha, Centro paroquial de Ronfe, Patronato de S. Sebastião e Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais.

Para rebater a posição do Presidente da Câmara manifestada na sessão da Assembleia Municipal, o líder da bancada do PSD usou um argumento anteriormente usado por António Magalhães: "não somos anjinhos e o poder não se transfere para terceiros".

Pela voz de Orlando Coutinho, o CDS manifestou a sua concordância com a decisão da Segurança Social, sublinhando que o apoio continuará a chegar aos mais carenciados.


Desagradado com o que ouviu, António Magalhães acusou o Director Regional de Braga da Segurança Social de desenvolver este processo sem o conhecimento da Câmara.

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