PS garantiu aprovação da agregação de freguesias na Assembleia Municipal

A proposta da Câmara de agregação de freguesias é patriótica e vimaranense. Foi desta forma que o Presidente da Câmara reagiu, na Assembleia Municipal às críticas da oposição. A proposta que aponta para a agregação de 21 das actuais 69 freguesias do concelho, foi aprovada por maioria, com os votos do PS. Votaram contra o PSD, a CDU, o CDS e o Bloco de Esquerda. Registaram-se ainda duas abstenções na bancada do PS e oito na do PSD. O Presidente da Junta de Serzedelo também se absteve.
Na discussão, a oposição reiterou críticas já conhecidas. Carla Carvalho, do Bloco de Esquerda, considera que a reforma é inconstitucional, acusando o PS de promover uma reforma que não consagrou o debate e a auscultação com as populações.

Orlando Coutinho do CDS acusou a Câmara de elaborar uma proposta que se procura apenas em atender às preocupações e interesses do PS.

As críticas à reforma e à proposta também se fizeram ouvir da bancada comunista pela voz de Capela Dias. O deputado comunista não encontra uma virtude que aconselhe a agregação de freguesias, incluindo vantagens económicas.

O PSD acusou a Câmara de agir nas "costas das freguesias", não só por falta de debate prévio mas também por não levar em linha de conta as posições de diversas assembleias de freguesia que se pronunciaram contra a proposta, como salientou César Teixeira.

O Presidente da Câmara lembrou que a agregação de freguesias é uma imposição do Governo e que as freguesias a agregar terão apoios financeiros do Governo e um "carinho especial" do Município.

Refira-se que a sessão da assembleia municipal registou a presença de muito público, especialmente populares da freguesia de Rendufe que rejeita a proposta de agregação com Atães O Presidente da Junta daquela freguesias foi um dos autarcas socialistas que se abstiveram na votação da proposta.



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