BE critica valor da contratação milionária de um assessor pela FCG

Está de volta a polémica em torno dos salários praticados pela Fundação Cidade de Guimarães na preparação da Capital Europeia da Cultura. A contestação é motivada pelos termos do contrato de um assessor que é vereador da Câmara de Braga, eleito pelo PSD. Ricardo Rio foi contratado para realizar assessoria à estruturação e implementação do mecenato no âmbito da Capital Europeia da Cultura. Por um trabalho de seis meses, Ricardo Rio vai ganhar 35 mil euros, o que dá cerca de seis mil euros por mês. Um valor que o Bloco de Esquerda considera milionário em tempo de crise.

O Bloco de Esquerda quer esclarecimentos sobre esta contratação por isso avançou com um requerimento na Assembleia da República. O Deputado Pedro Soares sublinha que o seu partido considera que não fazem sentido os termos do contrato de Ricardo Rio na actual conjuntura de crise e contenção económica.

O Bloco de Esquerda considera fundamental que o Governo adopte uma postura de contenção tal como vem anunciando, defendendo que os salários no sector público devem ser estipulados na base do salário do Presidente da República. No caso concreto de Ricardo Rio o Bloco de Esquerda não entende como um mero assessor é contratado com um valor que se aproxima do salário do mais alto magistrado da Nação.
Até agora, não foi possível obter a reacção da Fundação Cidade de Guimarães à iniciativa Parlamentar e às críticas do Bloco de Esquerda. 

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