Operação Éter: Júlio Mendes condenado por falsificação de documentos; ex-presidente do Vitória avançará com recurso

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O antigo presidente do Vitória, Júlio Mendes, foi hoje condenado por falsificação de documentos com pena de um ano e três meses de prisão, suspensa por igual período, no âmbito da Operação Éter, relacionada com contratos ilícitos celebrados com a Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) enquanto exercia funções no clube.

O ex-presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, principal arguido do processo, foi condenado a sete anos de prisão por 29 crimes. Na leitura do acórdão, o Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou Melchior Moreira por 20 crimes de participação económica em negócio, por seis de falsificação de documento, por recebimento indevido de vantagem e por dois crimes de peculato.

O tribunal aplicou penas à grande maioria dos restantes 20 arguidos singulares, incluindo Júlio Mendes, ex-presidente do Vitória, e António Salvador, presidente do Sp. Braga, ambos condenados por falsificação de documentos.

Contactado pelo Grupo Santiago, Júlio Mendes assegurou que vai apresentar recurso da decisão do Tribunal de São João Novo. "A pena não faz qualquer sentido, pelo que irei avançar com o recurso", assegurou o ex-presidente do Vitória.


Marcações: Júlio Mendes

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