Condições acústicas deficientes vão ser corrigidas na principal sala do Tribunal de Guimarães

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Vão ser corrigidos os problemas existentes na acústica da principal sala do Tribunal de Guimarães, instalado no Largo da Mumadona. A garantia foi deixada à Delegação de Guimarães da Ordem dos Advogados pela responsável da Direcção-Geral da Administração da Justiça que recentemente visitou o edifício, na sequência da preocupação já tornada pública pelas deficientes condições de propagação do som existentes naquele espaço.

"Foi uma promessa. As obras serão realizadas no período de férias, com início no dia 1 de agosto para terminarem se tudo correr com normalidade no final desse mês", adiantou a Presidente da Delegação, lembrando as diligências sobre o assunto feitas junto da Direcção-Geral da Administração da Justiça e do Secretário de Estado da Justiça. "Estamos a que a promessa seja cumprida. Foram as instruções que a Directora-Geral trouxe do Instituto de Gestão Financeira. Não vamos esperar pelas obras globais que irão ocorrer não se sabe quando. Este é um problema, muito específico. Foi uma óptima notícia, é um sinal que deu frutos a nossa ida a Lisboa, em Março, antes de decretar o Estado de Emergência. Foi muito bom a Directora ter optado por vir a Guimarães e esteve na sala onde os diferentes intervenientes numa diligência não se ouvem", adiantou Paula Sofia Matos.

Relativamente ao andamento das diligências, Paula Sofia Matos salienta que há ainda situações a ultrapassar, merecendo ajustamentos. "Há diligências a começar, principalmente as audiências prévias, algumas até presenciais. Quando não envolvem muitos advogados, os srs. juízes já estão a fazer essas diligências e alguns julgamentos. Temos ainda alguns problemas nos processos com mais volume, com mais quantidade de pessoas envolvidas ou de arguidos, principalmente os processos criminais ou os cíveis que tenham mais testemunhas. Os srs. juízes têm sugerido utilizar os sistemas informáticos, mas os advogados não são muito apologistas", continuo, reconhecendo que, neste período de desconfinamento, as condições existentes no acesso ao interior do Tribunal precisam de ser revistas. "Têm surgido queixas de alguns advogados que não têm conseguido entrar e ficam nas escadas do edifício à espera, o que é inaceitável", disse, ao indicar que estão a ser envidados esforços para que a situação seja alterada.

Marcações: Tribunal de Guimarães, acústica

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