Raly Sprint: quatro arguidos condenados a penas de prisão suspensas
Os factos ocorreram em Setembro de 2014, na zona da Lapinha. Uma viatura envolvida na competição despistou-se e provocou a morte de três pessoas, uma criança de 8 anos e a mãe, de 48 anos, residentes na Trofa e um adolescente de Vizela, de 13 anos.
O Tribunal deu como provado que a responsabilidade pela segurança da prova era do Motor Clube de Guimarães, entidade que organizou a competição. Por essa razão, condenou os arguidos João Júlio Mendes, José Salgado e José Sousa a um cúmulo jurídico de 22 meses prisão e o arguido Eduardo Crespo a 26 meses de prisão, também em cúmulo jurídico.
As penas são suspensas na sua execução.
O Tribunal condenou ainda a companhia de seguros Seguradoras Unidas ao pagamento de um total de 164.500 euros de indemnização ao assistente do processo, Joaquim Maia, marido e pai de duas das vítimas mortais do acidente.
Os advogados dos arguidos condenados vão recorrer da sentença. O Advogado do assistente também anunciou que vai recorrer.
O tribunal absolveu dois arguidos: o piloto da viatura envolvida no acidente e um dos um dos organizadores da prova, Carlos Costa.
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