Militar da GNR diz que esteve no Rali Sprint para «reportar» final da prova das viaturas

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O Tribunal Judicial de Guimarães ouviu um militar da GNR no julgamento do caso «Rali Sprint». A testemunha foi convocada pelo Tribunal já depois da realização das alegações. O depoimento de Marco Correia deixou incrédulas as defesas dos arguidos, depois da testemunha repetir, várias vezes, que a sua função, no final do troço da corrida, era "reportar a chegada dos carros" ao responsável pela força militar que se encontrava no início do percurso.
Marco Correia negou que tivesse como função impedir que as pessoas circulassem pela via em que decorreu a competição automóvel, admitindo que dava indicações para que "caminhassem pelas bermas da estrada".
As defesas dos arguidos falaram num depoimento "inquinado" e "vazio".

Recorde-se que neste processos judicial estão em julgamento factos ocorridos no Rali Sprint, realizado em Setembro de 2014 na zona da Lapinha, no decurso do qual uma viatura da competição despistou-se provocando a morte de três pessoas: uma criança de 8 anos e a mãe, de 48, residentes na Trofa e um adolescente de Vizela, de 13 anos.
No banco dos réus sentam-se o mecânico da viatura envolvida no acidente e cinco directores do Motor Clube de Guimarães, a entidade organizadora da prova.


Marcações: Rali Sprint

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