Ministério Público arquiva processo-crime instaurado após morte de Fehér
O processo-crime instaurado após o falecimento do futebolista húngaro do Benfica Miklos Fehér foi ontem arquivado pelo Ministério Público da comarca de Guimarães, por se considerar que este se deveu a causas naturais. Na explicação dos diversos exames efectuados ao corpo do atleta "encarnado", o despacho judicial chega à conclusão que "a morte de Miklos Fehér se terá devido a arritmia cardíaca e, consequentemente, terá sido morte natural".O mesmo documento indica que os exames efectuados ao sangue não revelaram "a presença de álcool etílico, drogas de abuso, medicamentos, ou esteroides anabolizantes". Além de considerar que a morte do jogador, de 24 anos, "se deveu a causa natural", o magistrado encarregue do caso acrescenta que foram dispensados ao atleta, "pronta e eficazmente, os cuidados médicos adequados à situação", não havendo pois nenhum indício de responsabilidade criminal.
Fehér caiu inanimado no relvado do Estádio D. Afonso Henriques, nos instantes finais do jogo entre o Vitória e o Benfica, da 19ª jornada da
Superliga, disputado a 25 de Janeiro e que os "encarnados" venceram por 1-0.
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