MP pede absolvição dos arguidos da Dextra

O Procurador Adjunto do Ministério Público pediu a absolvição dos quatro arguidos da alegada falência dolosa da Dextra, na sessão de julgamento realizada esta sexta-feira destinada a alegações. O Magistrado considerou que não foram provadas as acusações que poderiam confirmar o crime imputado. Sendo assim, para o Procurador Adjunto resta o crime de fuga ao fisco confessado pelo arguido Jorge Miguel Costa mas que se encontra abrangido pela amnistia decretada aquando da última visita do Papa João Paulo II a Portugal.
A defesa dos arguidos corroborou a opinião do Ministério Público quanto à falta de prova das principais acusações constantes nos autos pelo que também pediu a absolvição. Opinião contrária manifestou o representante do assistente que não deixou de criticar a forma como a PJ conduziu a investigação. Para o advogado, ficou provada a prática de uma gestão conduzida pelos arguidos que lesou seriamente os interesses da empresa e conduziu a Dextra à falência. Por essa razão, defendeu a sua condenação dos arguidos pelos crimes de que estão acusados.
A sentença vai ser proferida no próximo dia 24 de Abril.

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