Prossegue julgamento da Dextra

Pelo quinto dia, um dos arguidos do processo de alegada falência dolosa da Dextra está a prestar declarações ao Tribunal Judicial de Guimarães. Depois de se ter pronunciado sobre muitos dos documentos constantes na acusação, Jorge Miguel Costa começou a ser inquirido pelo representante do assistente.
O arguido revelou que juntamente com a irmã, Ana Maria, teve procurações para assuntos de gerência desde 1985. No entanto, Jorge Miguel Costa minimizou a questão ao dizer que praticamente se limitava a assinar cheques.
O arguido disse entretanto desconhecer que o seu pai, o arguido Jorge Reis Costa, tivesse vendido a casa de Cortegaça a um indivídio a quem passou uma procuração, sendo que já estava paga.
Jorge Miguel Costa contrariou o representante do assistente quando garantiu que a Dextra realizou investimentos na empresa, nomeadamente na tinturaria. O arguido confirmou ainda que a tecelagem foi recolocada na Dextra depois de, como havia afirmado ao tribunal, ter sido retirada da empresa por Armando Mendes.

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