Comerciantes confirmam acusação no caso da Dextra
Três empresários confirmaram ao Tribunal ter prestado serviços particulares aos arguidos no caso da alegada falência dolosa da Dextra, tendo sido a empresa a pagar as facturas. O proprietário de uma oficina de carros confirmou ter efectuado uma revisão à viatura do arguido Jorge Miguel Costa no valor aproximado de 300 contos, tendo a Dextra pago a factura. Outro comerciante, proprietário de um estabelecimento de fotografias das Taipas, confirmou ter revelado "muitos rolos de fotografias", sempre mais na época de Verão sendo que sempre facturou os serviços à Dextra. O mesmo disse um carpinteiro de Donim queafirmou ter feito obras nas casas dos arguidos no Porto, Oliveira do Hospital, Cortegaça e Famalicão.Estes dois últimos comerciantes foram notificados pelo Tribunal para que
apresentem em próxima audiência documentos contabilísticos para avaliar dos valores pagos pela Dextra.
Na mesma sessão, o Tribunal ouviu a testemunha João Maia que foi motorista da Dextra. A testemunha confirmou que foi motorista dos arguidos Reis Costa e Maria Júlia mas quando não tinha serviço embalava obra no armazém.
João Maia confirmou que levava ao fim do dia refeições para a casa da
arguida Maria Júlia e ter transportado empregadas da Dextra para fazer
limpeza em residências dos arguidos no Porto, Oliveira do Hospital e Algarve.
Por outro lado, desmentiu a testemunha José Peixoto sobre o tempo de
permanência de vigilância à residência de Oliveira do Hospital e negou que recebesse qualquer compensação financeira da Dextra para além do salário e das horas extras.
O julgamento prossegue esta terça-feira com a audição do liquidatário judicial da Dextra, Oliveira da Silva.
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