Comerciante de armas de Guimarães julgado em Benavente

Começou esta quarta-feira em Benavente, Distrito de Lisboa, o julgamento de um grupo de indivíduos acusados do crime de tráfico de armas e associação criminosa. Entre os 17 arguidos, encontra-se um comerciante de armas de Guimarães e dois de Fafe, alegadamente proprietários de uma oficina onde se transformavam armas de alarme. De acordo com a acusação, os arguidos formavam uma rede que se dedicava à transformação e tráfico de armas.
O grupo é acusado de ser formado por dois núcleos de comércio ilegal articulados, um no Norte e outro na região de Lisboa e de ter colocado no mercado centenas de armas que eram vendidas a um preço médio de 500 euros. Dos arguidos, 15 respondem pela prática de crimes de associação criminosa e de tráfico de armas e os restantes dois pelo crime de compra de armas ilegais.
Nesta primeira sessão de julgamento, foram ouvidos quatro arguidos. Todos negaram qualquer envolvimento no tráfico de armas e associação criminosa.
O comerciante de Guimarães confirmou que vendia armas a um dos arguidos, mas que não conhecia pessoalmente. O vimaranense referiu ainda que
importava cerca de duas mil armas por ano, sempre do mesmo fabricante, e para vender, exclusivamente, na loja.
Refira-se que o comerciante de Guimarães, proprietário de um estabelecimento de venda de armas, é acusado de ter comprado lotes de 50 armas de alarme numa fábrica italiana que, posteriormente, aos dois arguidos de Fafe para transformar e vender.
Ainda de acordo com a acusação, um taxista e um reformado de Fafe, possuíam uma oficina nos arredores daquela Cidade onde operavam e transformavam as armas de alarme em pistolas de calibre 6,35 mm.
As investigações da Polícia Judiciária permitiram apreender armas e munições em casa de alguns arguidos, enquanto na oficina de Fafe foram encontradas grandes quantidades de peças para pistolas 6,35 mm.

Marcações: Judicial

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