Dois recursos no homicídio de Azurém
No caso do homicídio de Azurém, a defesa e os representantes da família da vítima recorreram do acórdão do Colectivo de Juízes do Tribunal das Varas Mistas de Guimarães. No recurso, os representantes da família da vítima, José Carlos Silva, manifestam discordância quanto à pena aplicada ao arguido, defendendo o agravamento da pena face aos factos dados como provados em audiência de julgamento.No recurso que deu entrada no Tribunal da Relação de Guimarães a acusação manifesta ainda discordância quanto ao valor de parte da indemnização pedido pelos filhos de José Carlos Silva.
Recorde-se que o Colectivo do Tribunal das Varas Mistas de Guimarães, condenou o arguido Fábio Lopes, a uma pena de 16 anos de cadeia pelo homicídio de José Carlos Silva. O arguido foi ainda condenado ao pagamento, a cada um dos dois filhos gémeos da vítima, de uma indemnização de 49.850.
A defesa do arguido também recorreu do acórdão reiterando a tese das alegações finais segundo a qual o homicídio ocorreu num quadro de violência doméstica e que Fábio Lopes agiu com medo das agressões da vítima.
Os factos em causa ocorreram no dia 10 de Junho do ano passado, na Travessa de S. Mamede, freguesia de Azurém. Naquele dia Fábio Lopes assassinou, com vários golpes de faca, José Carlos Silva, no apartamento onde viviam. Os dois mantinham uma relação amorosa, sendo que Fábio Lopes era homossexual assumido.
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