Arguido da tentativa de assalto à Farmácia Nobel não foi assistido no Hospital
No Tribunal das Varas Mistas de Guimarães prosseguiu esta quarta-feira o julgamento da tentativa de assalto à farmácia Nobel, na Rua de Santo António, em Julho de 2005. O Colectivo de Juízes ouviu a testemunha requerida pelo Ministério Público. Dinis Monteiro disse que não conhecia os arguidos e confirmou ter-se encontrado com o primo, Alfredo Monteiro, que estava acompanhado de duas pessoas que falavam em espanhol e que se faziam transportar num carro de marca BMW, de cor vermelha. Perante estas declarações foi confrontado com as que produziu em fase de inquérito onde referia que a viatura era de cor amarela. A testemunha invocou esquecimento e admitiu que a versão correcta era a que comunicou na fase de inquérito.Na sessão, o Ministério Público requereu que fossem notificadas as autoridades judiciais espanholas com o propósito de ser esclarecido se o processo do furto da viatura BMW amarela foi ou não julgado naquele país a propósito de uma informação que aponta para o arquivamento, por prescrição do procedimento criminal.
Entretanto, o Colectivo foi informado de que, contrariamente ao que afirmara o arguido espanhol Francisco Ramon, não foi assistido no Hospital de Guimarães no dia dos factos, ou seja 5 de Julho de 2005.
O julgamento prossegue no dia 7 de Abril.
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