Pimenta confirma três reforços eleitorais
Pimenta Machado começou a ser interrogado pelo advogado que representa o Vitória no julgamento em que é acusado dos crimes de peculato e falsificação. A instância abordou vários temas, nomeadamente a compra dos jogadores Evando, Preto e Ruben. O arguido mantém que foi o Vitória quem adquiriu os jogadores, mas reconheceu que os três jogadores chegaram a Guimarães antes das eleições de Janeiro de 2000. Sobre este assunto, confirmou que Ronaldo Nunes foi intermediário do negócio, mas não soube explicar o motivo pelo qual o empresário não surge nos contratos conforme estipulava a FIFA. Pimenta Machado afirmou novamente que os jogadores foram comprados com recurso a um empréstimo contraído num banco suiço. Todavia, o arguido não conseguiu explicar em que medida a confidencialidade estabelecida com o banco obrigou ao envolvimento da sua empresa off shore, ao contrário do que aconteceu com outras contratações. Ainda sobre a compra de Evando, Ruben e Preto, Pimenta Machado referiu desconhecer a empresa Multimédia que, segundo documentos constantes nos autos, intermediou o negócio com o Vitória.Sobre as contas bancárias do Clube, o advogado do Vitória confrontou o arguido com uma afirmação proferida em sessão anterior. Pimenta Machado referiu que se recusou a abrir contas pessoais em banco onde o Vitória tinha conta. A instância do advogado Gonçalo Gama Lobo, admitiu ter contas no BES na mesma altura em que existiu uma conta do saco azul do Vitória naquela instituição bancária.
O julgamento continua esta tarde nas Varas de Competência Mista.
Marcações: Judicial