Capristano nega ter havido intermediários no negócio de Meira
No julgamento de Pimenta Machado e Vale e Azevedo, voltou a falar-se da venda de Fernando Meira. O Colectivo ouviu o depoimento de João Capristano, vice-presidente do Benfica aquando da transferência. Capristano disse que a contratação de Meira era imprescindível para o Benfica. Por isso após desentendimento dos presidentes do Vitória e Benfica, foi a testemunha e Cândido Gouveia quem chamaram a si as negociações com o antigo presidente do Vitória.Afirmando desconhecer os motivos do desentendimento, João Capristano recordou que o negócio rondou os 800 mil contos mais IVA para além da cedência do jogador já falecido Hugo Cunha.
Não houve nenhum intermediário no negócio, garantiu a testemunha ao mesmo tempo que não se lembra de alguma vez ter sido referido o nome da Sportmédia.
Entretanto, no início da audiência, o Procurador Adjunto apresentou um requerimento a prescindir da extracção das declarações do funcionário do Vitória Custódio Garcia.
Por alegada contradição do depoimento daquela testemunha, o Tribunal decidira enviar as declarações para o Ministério Público para eventual procedimento criminal.
O julgamento prossegue esta tarde para continuar a ouvir testemunhas relacionadas com o Benfica aquando da transferência de Fernando Meira.
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