Membros do Conselho Cultural da Universidade do Minho tomam posse esta sexta-feira

images/fotoarquivo/2018/universidade/Largo_do_Pao_Braga.jpg

A tomada de posse dos membros do Conselho Cultural da Universidade do Minho, órgão de consulta sobre as políticas culturais da academia, realiza-se esta sexta-feira, no Salão Nobre da Reitoria, no Largo do Paço, em Braga.

A cerimónia, que poderá ser acompanhada no canal YouTube da UMinho, inicia-se às 14h30, com a entrega do Prémio Victor de Sá de História Contemporânea 2020 e a apresentação do programa dos 100 anos do nascimento de Victor de Sá, ambos promovidos pelo Conselho Cultural da UMinho.

Este órgão é presidido pela professora catedrática Helena Sousa e junta dez personalidades da cultura e um aluno indicados pelo reitor, além dos responsáveis das oito unidades culturais e das 12 Escolas/Institutos da UMinho. Assim, as figuras externas a empossar pelas 16h00 são: Luís Fernandes, director artístico do GNRation e do Semibreve; Cláudia Leite, administradora do Theatro Circo; Isabel Silva, directora dos museus D. Diogo de Sousa e dos Biscainhos; Rui Torrinha, director artístico do Centro Cultural Vila Flor e do Guidance; Rui Vítor Costa, presidente da associação Muralha; Rui Ramos, director da Bienal de Ilustração de Guimarães; Nuno Soares, director da Casa das Artes de Arcos de Valdevez; Álvaro Santos, director da Casa das Artes de Famalicão; Paulo Vieira de Castro, presidente da Sociedade Martins Sarmento; Teresa Andresen, arquitecta paisagista e professora catedrática.

A estudante nomeada é Marta Ferreira e juntam-se os responsáveis das oito unidades culturais da UMinho que constituem a comissão permanente: Arquivo Distrital de Braga, Biblioteca Pública de Braga, Casa do Conhecimento, Casa Museu de Monção, Centro de Estudos Lusíadas, Museu Nogueira da Silva, Museu Virtual da Lusofonia e Unidade de Arqueologia.

Mais cedo, às 14h30, decorre a cerimónia da 29ª edição do Prémio Victor de Sá de História Contemporânea, o principal galardão nacional para jovens investigadores da área. Cátia Tuna vai apresentar a sua obra vencedora, “‘Não sei se canto se rezo’: ambivalências culturais e religiosas do fado (1926-45)”. As menções honrosas vão para Bruno Madeira e Júlia Korobtchenko com as obras “«Homens entre ruínas»? Ideias, narrativas, mundividências e representações das Direitas radicais portuguesas (1974-1985)” e “O Ministério dos Negócios Estrangeiros. A reforma administrativa e o corpo social (1834-1910)”, respetivamente.

A sessão inclui intervenções da presidente do Conselho Cultural, Helena Sousa, do presidente do júri, Viriato Capela, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e da primeira vencedora do prémio (em 1994) e ex-secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fernanda Rollo. A vice-reitora para a Cultura e Sociedade, Manuela Martins, vai igualmente revelar o programa comemorativo do centenário do nascimento de Victor de Sá (1921-2003).

Este professor, historiador e opositor do fascismo tem boa parte do seu espólio à guarda da Biblioteca Pública de Braga e dá nome ao prémio anual criado no Conselho Cultural da UMinho com base numa sua doação, que é reconhecido como de interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura e apoiado por mecenas públicos e privados. A 30ª edição do prémio tem candidaturas abertas a jovens historiadores até 9 de julho.

O Conselho Cultural da UMinho é um órgão colegial de consulta do reitor e do Conselho Geral que emite pareceres sobre a política cultural da academia, assegura a ligação à comunidade, organiza diversas atividades e promove a coordenação e cooperação entre as suas unidades culturais. O seu primeiro presidente foi Lúcio Craveiro da Silva, em 1986, seguindo-se José Viriato Capela, Ana Gabriela Macedo, Maria Eduarda Keating e, desde 2019, Helena Sousa. 

 

Marcações: UMinho, Conselho Cultural da UMinho

Imprimir Email