Edifício da Fábrica do Arquinho poderá acolher Engenharia Aeroespacial da Uminho
O edifício da antiga Fábrica do Arquinho poderá vir a acolher um projecto de ensino superior na área da engenharia aeroespacial da Universidade do Minho. A possibilidade foi apontada pelo Presidente da Câmara de Guimarães, em declarações prestadas no final da reunião do Executivo vimaranense, ao reiterar o interesse da Escola de Engenharia da Universidade do Minho em avançar com o curso de Engenharia Aeroespacial.
"É uma área promissora e a Fábrica do Arquinho poderá ser a localização para essa futura escola", referiu Domingos Bragança, acrescentando que igualmente a Plataforma Fibrenamics também poderá alargar para aquele imóvel a sua actividade de investigação no "domínio dos novos materiais".
A Vereação vimaranense aprovou por unanimidade o contrato de urbanização do espaço situado entre a Avenida D. Afonso Henriques, Rua da Caldeiroa e Rua Colégio Militar, prevendo a abertura de duas novas vias: uma ligará a Avenida D. Afonso Henriques e a Rua Colégio Militar e a outra constituirá uma perpendicular a esta que ligará a Rua da Caldeiroa à Rua Eduardo Almeida. O projecto contempla a construção de uma superfície comercial de média dimensão e lotes destinados à construção de habitação e comércio.
O Presidente da Câmara garantiu que o Município assegurará "a redução de taxas se a habitação for destinada aos agregados familiares de rendimento moderado". Domingos Bragança sustentou que a construção das novas vias é um dos compromissos assumidos pelos privados, esclarecendo que o edifício da Fábrica do Arquinho e respectivo logradouro cujo valor foi orçado em 1 milhão e 500 mil euros, ficará para o Município, "pago pelas taxas de urbanização".
"Será criada uma nova vista sobre a Cidade. Aqueles muros das fábricas abandonadas na Avenida D. Afonso Henriques serão demolidos", comentou o Edil, acrescentando que a cidade ficará alargada até à zona da Cruz de Pedra, permitindo a recuperação da Fábrica do Arquinho a expansão do campus Couros, preservando o edifício "que será o símbolo e marca da força industrial de Guimarães".
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