Têxtil Coelima pede insolvência após quebra de 60%

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A empresa Coelima apresentou-se esta quarta-feira à insolvência, na sequência da quebra de vendas "superior a 60%" provocada pela pandemia e da não aprovação das candidaturas que apresentou às linhas de crédito covid-19, disse à Lusa fonte oficial da têxtil.

A empresa que se diz afectada pela pandemia, pretende, conforme previsto na lei, apresentar um plano de recuperação aos credores no prazo de 30 dias.
A Coelima tem cerca de 250 trabalhadores e integra o grupo MoreTextile desde 2011, altura em que agregou também as empresas JMA e António Almeida & Filhos.
De acordo com fonte oficial da Coelima citada pela Lusa, após "todos os esforços realizados, a empresa decidiu apresentar-se à insolvência de forma a minimizar os impactos nos vários 'stakeholders', nomeadamente dos colaboradores, que apesar da situação têm todos os salários em dia".

A Lusa revela ainda que depois da restruturação realizada ao longo dos últimos anos, a Coelima esteve perto de ser alienada em Março do ano passado, mas a operação acabou por não avançar, num contexto de incerteza gerada com a pandemia. Agora e com o objectivo de "assegurar a manutenção de postos de trabalho e minimizar impactos na região", a empresa diz ter procurado diferentes alternativas para prosseguir a actividade, salientando, entre as várias acções promovidas, as candidaturas apresentadas às várias linhas de crédito covid-19, mas que até à data não foram aprovadas.


Marcações: Coelima

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