Rui Borges e o impacto do jogo com o Vizela: "Se vencermos o jogo temos de respeitar o adversário"

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O treinador do Moreirense, Rui Borges, esteve na sala de imprensa do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas para promover a antevisão da partida com o Vizela. O encontro da 32ª jornada da Liga terá lugar esta sexta-feira, pelas 20h15, em Moreira de Cónegos.

O jogo com o Vizela tem contornos especiais por ser com um vizinho e que pode ditar a descida do rival?: "É um jogo bastante difícil, perante uma equipa que precisa de pontos, que se perder desce inevitavelmente. O factor emocional está do outro lado, sabem que têm de dar a vida. É uma equipa que tem uma forma de jogar diferenciada do que encontramos no nosso campeonato, gosta de ter bola, tem processos ofensivos interessantes, difíceis de lidar. Tem feito bons jogos em termos ofensivos, mas acaba penalizada noutros momentos, compreendemos no que são bons e o que podemos aproveitar para tirar partido. O factor emocional pode mexer do outro lado. Queremos ganhar por tudo o que engloba a vitória, desejamos dar seguimento à vitória que conseguimos fora de portas para manter o 6º lugar. O facto de ser um dérbi entra em parte no balneário, o jogador tem de perceber o contexto do jogo, mas estamos muito mais focados no que temos de fazer e trabalhar. Temos de perceber e sentir que este dérbi é vivido de forma diferente pelos adeptos, dentro dos limites do respeito. O maior respeito que podemos ter é queremos ser sérios e ganhar o jogo".

De que forma é que os contornos deste jogo pesaram na preparação?: "O jogo foi preparado de uma forma exatamente igual. O trabalho é igual há nove meses, a nossa ideia e o nosso modelo estão aí. Percebo a parte emocional, mais virada para os adeptos. Mas, se calhar mexe mais para o adversário, que percebe que se perder aqui não tem mais hipóteses de ficar na Liga. Compete-nos estar motivados para lutar pelo 6º lugar, assim como o objetivo de chegar aos 53 pontos para passar a máxima pontuação na Liga. Os adeptos vão viver o jogo de forma intensa, temos de respeitar isso. Se vencermos o jogo temos de respeitar o adversário, noutro dia qualquer podemos estar nós do outro lado".

Depois do Caio Secco outros jogadores terão oportunidades nos próximos jogos?: "As oportunidades ganham-se nos treinos. O Caio vai jogar, mereceu a continuidade nestes jogos, tem dado uma resposta fantástica. Mereceu a oportunidade porque tem demonstrado a qualidade todos os dias. Fez dois jogos muito bons, estou feliz por isso. As outras opções em Portimão foram pelo momento, tínhamos de me mexer um pouco porque vínhamos de alguns jogos sem vencer. É bom quando chegamos ao fim e as mudanças dão resultado. Ninguém sabe quem vai jogar, eles só sabem antes da palestra, por isso têm de estar todos preparados para jogar. Estou feliz pela resposta de toda a gente em Portimão, a equipa estava sedenta de voltar a ganhar. Estão comprometidos, querem jogar, isso é que me deixa feliz".

O Vizela tem-se apresentado em modelos diferentes. O Moreirense está preparado para as várias versões?: "É uma virtude da nossa equipa, a consistência de que falo. Estamos preparados para o que os nossos advesários têm apresentado. Estamos preparados para qualquer versão do Vizela. É algo que é trabalhado ao longo da semana. Estamos cientes do que temos de fazer em todos os momentos, quando se superiorizam a nós é porque são mais fortes. O Vizela tem uma ideia de jogo muito positiva, a mas o momento da equipa não é o melhor".

Ainda voltará a contar com o Ponck esta temporada depois da intervenção cirúrgica na face?: "Penso que é algo um pouco indefinido. É um pouco à imagem do que falei do Madson na semana passada. Fez uma pequena fractura, chegou a jogar com ela, foi mesmo obrigado a parar. É algo de rápida recuperação, mas tem o seu tempo. Não sei se vai ser opção até ao fim, não sei se vale a pana correr o risco. A equipa tem dado respostas quando sai alguém, o Marcelo voltou bem. Temos de por na balança se vale a pena o risco de o voltar a por a jogar".


Marcações: Moreirense Futebol Clube, Rui Borges

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