Pevidém vai pedir regime de excepção à F.P.F. para regressar a casa esta época
O Pevidém foi obrigado a mudar-se para o relvado da Pista Gémeos Castro, uma vez que as obras de remodelação das suas instalações ainda não avançaram. Apesar das boas condições daquele recinto desportivo, gerido pela Tempo Livre, o Pevidém entende que não tem “ambiente” de estádio e o clube sente que joga sempre fora, reflectindo-se tal facto na performance da equipa. Daí, ter decidido avançar com o pedido de excepção junto da Federação Portuguesa de Futebol.
Rui Machado espera reunir, em breve, com a Câmara Municipal de Guimarães no sentido de perceber se o terceiro maior clube do concelho em termos competitivos pode ou não contar com a remodelação do seu parque de jogos e com a ajuda imediata para que o Pevidem possa regressar a casa.
O Pevidém, o único clube do concelho que disputa a Liga 3, esteve à porta da II Liga no final da época passada. O clube não tem instalações para acolher os cerca de 180 atletas de formação, além de que a sua equipa principal também não pode jogar em casa, num dos poucos relvados naturais do concelho.
O emblema liderado por Rui Machado tem utilizado o relvado da Pista Gémeos Castro, que divide com duas equipas do Vitória e ainda o GRUFC. O Berço SC já teve de deixar de utilizar aquelas instalações, uma situação que, segundo apuramos, foi mal recebida pela Direção do de Pevidém.
Agastado com todo este processo, o presidente do Pevidém, Rui Machado, terá desabafado que pondera abandonar o projecto, uma vez que considera que nas condições actuais não vale a pena continuar em funções.
O Pevidém, recorde-se, tem a sua formação certificada, conquistou a Bandeira da Ética e até foi agraciado com um apoio do IPDJ para a vertente social, estando em fase adiantada a criação de uma academia de ciclismo, desportos de pavilhão e será um dos três clubes a inaugurar a modalidade do “walking football” para as camadas seniores da população.
Marcações: Pevidém Sport Clube, Rui Machado